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No Dia do Servidor, conheça histórias de quem faz o CPS

Relatos revelam vínculos criados, com experiências que contribuíram para o desenvolvimento pessoal, profissional e institucional

28 de outubro de 2025 9:10 am Institucional

De aluna a assessora técnica, Ana Beatriz construiu uma trajetória de 18 anos de dedicação e amor na Etec de Lins l Foto: Arquivo Pessoal

O Centro Paula Souza (CPS) tem cerca de 22 mil servidores, entre professores e profissionais administrativos. Nesta terça (28), Dia do Servidor Público, apresentamos histórias que estão por trás desse número. São trajetórias que evidenciam uma longa jornada de dedicação, paixão e contribuição ao desenvolvimento do Ensino Técnico e Tecnológico.

Um exemplo é Ana Beatriz Fernandes Braga. Em 2006, ingressou como aluna do curso técnico em Enfermagem na Escola Técnica Estadual (Etec) de Lins. “Ouvi falar muito da escola durante minha adolescência, principalmente por oferecer formação gratuita. Venho de uma família simples e tinha o entendimento de que seria um caminho para me profissionalizar e iniciar minha carreira”, lembra.

Pouco depois, tornou-se estagiária, ajudando na organização da biblioteca da unidade e também nos atendimentos da secretaria e, em 2008, passou a integrar a equipe de serviços administrativos como assistente. Nessa função, atuou em processos de contratação, folha de pagamento e abertura de seleções. “Foi quando comecei a entender a dinâmica da administração escolar. Ainda era muito jovem, mas tive oportunidade de aprender e acompanhar de perto como tudo funcionava”, relata.

Desde 2012, Ana ocupa o cargo de Assessora Técnica Administrativa (ATA). Uma das atribuições que destaca em sua rotina é o contato com empresas e instituições locais para divulgação de vagas de estágio, aprendizagem e emprego destinadas a estudantes e ex-alunos. “Muitos deles entraram no mercado de trabalho a partir de oportunidades divulgadas pela escola. Alguns retornam e comentam que foram efetivados após o estágio”, afirma.

Ela comenta que sua presença contínua na unidade contribuiu para criar um vínculo reconhecido na comunidade. “Já são mais de 18 anos. Muitos me conhecem como ‘Bia da Etec’. A escola faz parte da minha história. Aqui eu cresci como pessoa e como profissional. Aprendo todos os dias”, complementa. 

Inspiração

A trajetória de Gabriel Cunha, coordenador pedagógico da Escola Técnica Estadual (Etec) Professora Nair Luccas Ribeiro, localizada em Teodoro Sampaio, também reflete esse espírito de pertencimento e dedicação. “Sempre olho para o passado para compreender o presente. Quando penso na minha caminhada profissional e pessoal, vejo o CPS como parte essencial dessa história”, afirma.

Ele ingressou na instituição como docente, em 2015, na Etec Professor Milton Gazzetti, em Presidente Venceslau. Em 2020, passou a atuar também na unidade de Teodoro Sampaio, onde permanece até hoje. Ao longo desses anos, participou de diversos projetos que ampliaram sua atuação para além da sala de aula. “Em 2021, comecei a integrar os núcleos culturais e artísticos do CPS, promovendo ações que valorizavam a arte e a expressão dos estudantes. Foi uma experiência transformadora”, recorda.

No ano seguinte, Cunha participou do projeto Biblioteca Ativa, que incentivava o gosto pela leitura e escrita entre os alunos. “Criamos clubes do livro, encontros literários e ações que ultrapassaram os muros da Etec. A literatura se tornou viva, compartilhada e sentida por todos”, conta.

Em 2023, assumiu a coordenação das disciplinas da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) dos cursos de Ensino Médio da instituição, experiência que o preparou para a função que ocupa atualmente. “Hoje, como coordenador pedagógico, tenho o privilégio de atuar na formação de professores e de acompanhar de perto o impacto das nossas práticas no aprendizado dos alunos. Ver esse processo acontecer é o que me motiva todos os dias”, destaca.

Com orgulho, reconhece o papel do CPS na construção de sua identidade profissional. “Ser professor e estar na sala de aula é o que me move. O CPS é uma instituição consolidada, referência no Brasil e na América Latina. Fazer parte dessa história é um privilégio. Como dizia Eduardo Galeano, a ciência afirma que somos feitos de átomos, mas um passarinho me contou que somos feitos de histórias. Essa é a minha.”

Orgulho

“O Centro Paula Souza não é apenas meu local de trabalho. É um espaço onde cresci, estudei e continuo aprendendo todos os dias”, afirma Doroti Masulim Infante de Mello. Sua trajetória começou no Núcleo de Manutenção e Vigilância da Administração Central, em 2010. 

Posteriormente, passou a colaborar com atividades do Núcleo de Finanças e, após um período de integração gradual, foi convidada a se estabelecer definitivamente na área. “Aprimorei meus conhecimentos, estudei, me formei e cheguei à função de diretora do núcleo”, recorda. 

Em 2023, assumiu o Departamento de Administração. O setor reúne processos administrativos diversos, incluindo a área de manutenção e vigilância, onde iniciou sua atuação no CPS. “A minha trajetória me enche de orgulho e gratidão. Orgulho porque faço parte de uma instituição que valoriza o mérito, o esforço e o compromisso do servidor público. Gratidão pelas oportunidades, aprendizagens e pessoas que fizeram parte da caminhada”, conclui.

Conheça um pouco mais sobre essas e outras histórias de quem faz o Centro Paula Souza, no perfil da autarquia no YouTube.

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